Silvia Abravanel comentou a recente contratação de Boninho pelo SBT durante entrevista ao programa Alt Tabet, do UOL. A apresentadora demonstrou otimismo com a chegada do ex-diretor da Globo, mas ressaltou que a permanência de velhos formatos pode limitar o impacto da novidade. Segundo ela, o sucesso da aposta depende da capacidade de inovação.
“Uma boa sacada, sim. Não acho que ele é o salvador da pátria, não acho. Ele vai trazer coisa boa? Vai. Ele vai vir para fazer o mais do mesmo? Vai”, avaliou Silvia Abravanel. Ela defendeu que o SBT busque formatos inéditos que consigam surpreender a audiência. “É assim, uma coisa que todo mundo já fez… As pessoas têm que criar coisas inovadoras. Tem que criar coisa nova”, sinalizou.
A herdeira do SBT pontuou que precisa de um formato inovador. “Alguém tem que inovar. Tem que fazer coisa diferente. Casa dos Artistas, BBB, Fazenda, é tudo mais do mesmo com cenários diferentes. Ele tem que vir e falar: ‘Não, vamos trazer alguma coisa que vai chamar a atenção do público’”, afirmou.
Além dos reality shows, Silvia Abravanel também opinou sobre a presença crescente de atrações religiosas na grade do SBT. Ela se referiu especificamente ao programa Bom Dia Esperança, com Deive Leonardo, e demonstrou cautela quanto à inclusão de conteúdos evangélicos fixos. Para ela, mudanças nessa linha podem afastar parte do público tradicional do canal.
“Inflar demais não agrada todos os públicos. Você começar a colocar coisas que eram divergentes ao pensamento dele [Silvio Santos], pessoas fiéis à emissora podem não ver isso com bons olhos. Então pode ser uma faca de dois gumes, pode ser de repente um tiro no pé. Então, eu gosto [da ideia], acho bonito, mas pontual”, finalizou.


